segunda-feira, 1 de novembro de 2010

É que o amor fugiu...

Foi assim mesmo, do nada, como se nada tivesse acontecido. Porém, o amor é único, ela tinha certeza disso. Mas o amor também era surpreendente, e foi assim... quando menos se esperou.
O amor escorreu por entre os dedos, fez careta e fugiu !
Bem assim, nem se despediu, deixou marcas aqui e ali e foi-se ... nem disse nada.
O amor na verdade gritou, chorou, esperniou, brigou e pediu por mais. Mas o amor também se cansou.
É, às vezes o amor cansa.
A rotina matou, os medos se instalaram e desse jeito, nem o coração suportou. Não porque não o mais queria, mas por não haver mais condições de guardar o amor ali.
Preferiu ir embora...
E eu lembro de como era bonita aquelas tardes de primavera, parecia ser pra sempre, e bem que ela gostaria que fosse. Lembro dos passeios e dos sorvetes, e até mesmo dos sorrisos, naquela época as risadas eram mais felizes...
Mas sabe, é que o amor, às vezes foge...
Ele não quis pensar em filhos, nem em casamentos... ela queria ser moderna demais, aí assim, o amor fugiu.
Na verdade, antes ele se perdeu. Mas quando se achou, preferiu ir pra longe.
Às vezes eu até torço pra ele voltar, é bom ter o amor por perto. Mas quem sabe, só quem sabe ...