sexta-feira, 4 de março de 2011

Do que ela ainda é ...


De vez enquanto dou as caras aqui, pra não ficar muito impessoal, odeio impessoalidades. (?)
Mas acho importante me mostrar e expor.
Já que não quero comentários ou seguidores. Algo assim me parece obrigação. 
E eu não gosto de obrigações.
Gosto muito do que é espontâneo, me parece muito mais verdadeiro.
Quero coisas que venham do coração e brotem como flores.
Não sei, mas às vezes quando escrevo é como se fosse outro.
Um personagem novo.
Uma nova pessoa que nasce.
Algumas almas atormentadas em si e algumas, eu até poderia afirmar, tristes.
De algumas histórias que eu sonho ou gostaria de viver.
É que acho que tudo é feito de sonhos. 
Gente chata essa, que quer saber de realidade o tempo todo. Vamos sonhar mais !
E sim, isso é um direito meu.
Eu tenho inspirações. Inspirações que me fizeram crescer, como gente mesmo.
Se hoje sou assim, agradeça a Clarice, Caio, Guimarães, Priscila Rodê, Cáh Morandi e muitos outros.
Culpa deles eu conseguir escrever minhas verdades inventadas, e outras não.
Porque o mais importante disso tudo é o que eu sinto.
E se eu sinto é porque é de verdade.
Não, eu realmente não vivo em um conto de fadas e nem sou uma princesa.
Sou mais uma garota que acredita em finais felizes e em gente feliz.
Uma criatura que é pequena, mas que tem tanta gente dentro do coração.
É, eu não sei ser má, muito menos vingativa.
Talvez eu seja a pessoa mais 'boazinha' que conheçam, e sou mesmo.
É bom não me sentir inflamada com sentimentos ruins. Bom mesmo é me sentir inflada de tanta coisa boa, de tanta gente boa.
Sou tantas mulheres em uma só, e odeio que duvidem de até onde eu posso chegar, que consequentemente chegarei um pouco mais longe.
É que eu gosto de desafios sabe ?
Perco lutas, mas não perco amigos.
Amo, e amo ao cubo tudo que amo.
Acho que sem amor a gente não é nada. E realmente não é.
Gosto de jardins perfumados.
E continuo sendo a menina que deixa papel de bala dentro do estojo porque gosta do cheiro.
Continuo sendo a garota que é ama meias coloridas, laços e babados. Aquela garota que não troca pai e mãe por nada, nem por ninguém. Que ainda procura a vó pra apertar e perturbar.
Não, eu também não mudei muito.
Continuo a mesma, sempre a mesma, só que um pouquinho mais atenta e grandinha.
Mas acho que isso também faz parte, minha mãe diz que isso tem nome, se chama: crescer.

De: Larissa Ferreira. Para: Ela Mesma