Eu não vejo morte como via antes.
Eu não me vejo como antes.
É, estranho.
A morte e eu, agora, perdidas e vazias.
Fiquei vazia.
Vazia que nem quando se morre.
Sem penas, sem dramas, sem choros.
Sem nada, apenas um vazio oco no meio do peito.
Como se ecoasse pra cada milímetro do meu pensamento.
Como se estivesse morto.
É morreu, bastou um vazio.
E uma única lágrima, só pra lembrar que ali um dia, bateu um coração.
Larissa Ferreira