Ninguém morre de amor, isso eu sei.
Mas aos poucos vamos nos esvaindo por aí.
Assim mesmo, aos pouquinhos, com conta gotas pra sentir de levinho, dor por dor.
O buraco aumenta e diminui, conforme respiramos e fica assim, até as bordas começarem a cicatrizar.
Ai quando as bordas cicatrizam começamos a pensar melhor.
Ver as cores que se perderam por aí e se amar mais.
Porque acho que é isso, amor com amor se esquece.
E se amar é o maior dos amores.
E eu vou chegar lá, juro que vou.
Larissa Ferreira