Odeio quem fala sem olhar, odeio gente que não quer se expressar, não gosto de gente assim e evito convivências desse tipo.
Odeio passar meus finais de semana sozinha, nada pior que a solidão involuntária - indesejada- .
Odeio acordar cedo a toa e ficar zanzando em casa, e pior que acordar cedo, odeio perder o sono no meio da noite, a madrugada às vezes é bem cruel. Odeio chuva na rua, ou melhor, quando estou na rua, é que parece que tudo fica mais frio. Odeio ficar com vontade de tomar sorvete e não poder, ah, como eu odeio isso.
Odeio maltrato a animais, quem maltrata bicho, maltrata gente, e bem nessas ocasiões nem preciso dizer quem é o animal né ?
Odeio mortes e despedidas, parece sempre que é o fim, nada é o fim.
Odeio mais ainda quando minhas meias favoritas rasgam, fico com MUITA raiva disso.
Odeio quem fala por trás e fingi o que não é, ou você é ou você não é... gente assim me cansa demais.
Odeio odiar qualquer coisa, é que essa não sou eu, é estranho, mas nunca tive um ódio verdadeiro, nunca tive amarguras muito profundas, nunca deixei espaço pra isso tudo.
Beijos ;*
domingo, 29 de agosto de 2010
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
As cartas que eu já escrevi
Eu não preciso de cartas de amor, embora as escreva fielmente. É terapia, já dizia uma grande professora quando eu ainda estava no ginásio. Ela sabia bem o que dizia.
É que as cartas que eu escrevia nunca faziam muito sentido, era linha enroladas num maço nas pontas de um lápis. Perdida, era doce, doce, doce ... quase estragava de tão doce. Não escrevo mais aquelas cartas de amor, os formigueiros estão em falta agora, escrevo sobre amores reais, amores perdidos em um conto de fadas que não conseguiu acontecer, porque nem todo amor é conto de fado. Falo sobre meu amor, meus inúmeros amores.
Meu amor as artes em geral, meu amor de filha que é dividido em pai e mãe, amor de neta, amor de quem ama muito os animais - em especial aquele vira-latinha orelhudo cheio de raça que eu tenho - , amor sobre o que me dá prazer e me faz feliz. Eu já escrevi sobre tantas coisas, entretanto sempre ficou aquela sensação de que faltava alguma coisa, algum sentido... às vezes meus textos perdem noção do tempo e a linhagem que deveriam seguir, eles sempre perdem o rumo, tem vida própria. É amor e paixão misturados.
Mas falando em amores e nas cartas que eu já escrevi, que não foram poucas, eu não sei por onde andam aqueles versos que eu andei escrevendo a uns três anos atrás, nunca fui atrás de nenhum deles.
Guardei-as pra você todas aquelas cartas que eu te escrevi, elas nem sempre foram sobre algo específico...
beijos ;*
É que as cartas que eu escrevia nunca faziam muito sentido, era linha enroladas num maço nas pontas de um lápis. Perdida, era doce, doce, doce ... quase estragava de tão doce. Não escrevo mais aquelas cartas de amor, os formigueiros estão em falta agora, escrevo sobre amores reais, amores perdidos em um conto de fadas que não conseguiu acontecer, porque nem todo amor é conto de fado. Falo sobre meu amor, meus inúmeros amores.
Meu amor as artes em geral, meu amor de filha que é dividido em pai e mãe, amor de neta, amor de quem ama muito os animais - em especial aquele vira-latinha orelhudo cheio de raça que eu tenho - , amor sobre o que me dá prazer e me faz feliz. Eu já escrevi sobre tantas coisas, entretanto sempre ficou aquela sensação de que faltava alguma coisa, algum sentido... às vezes meus textos perdem noção do tempo e a linhagem que deveriam seguir, eles sempre perdem o rumo, tem vida própria. É amor e paixão misturados.
Mas falando em amores e nas cartas que eu já escrevi, que não foram poucas, eu não sei por onde andam aqueles versos que eu andei escrevendo a uns três anos atrás, nunca fui atrás de nenhum deles.
Guardei-as pra você todas aquelas cartas que eu te escrevi, elas nem sempre foram sobre algo específico...
beijos ;*
domingo, 22 de agosto de 2010
Só me dá pena
Volte do lugar que você veio, todo aquele inferno de gente falsa e indiscreta que eu nunca pude respeitar.
E bem eu espero que você leia cada uma dessas palavras, que sim, eu cuspo pra você. Precisava me libertar de toda aquela droga que você me trouxe. Nunca foi lá muito respeitada, será que foi respeitada algum dia? Hoje, me dá nojo olhar na tua cara, se eu passasse perto de você essa noite, juro que nem olharia pro lado ou até olharia só pra você me sorriso e olhar de satisfação, que você nunca vai ter. Você fica aí com seus botões enferrujados que não valem de mais nada, nunca foi melhor que eu, em absolutamente nada. Amém que eu enxerguei, viu garotinha tola? Ele ainda está do meu lado, e o que você tem aí do seu, só mais uma criança chorosa que clama pelo teu leite. Por Deus nem assim me esqueceu. É porque eu precisava me libertar, nunca vou perder um segundo a mais com você na minha vida.
Olha pra mim, e pegue essa sua cara do chão, ah, você já pegou? Aonde está toda aquela sensualidade que você julgava ter ? Só algumas gorduras pra constar. Você me enoja, sempre com seus sorrisos maliciosos e esse olhar vazio. Talvez, seja porque você é vazia. Espero que volte para o lugar de onde nunca deveria ter saído, bem longe de mim.
Não, Graças a Deus não sou como você, sou diferente em todos os aspectos, eu não seria capaz de fazer o que você fez. Caladinha, a única vadia que existe aqui é você... tenho respeito por mim mesma. Não precisa fazer esse draminha "qq eu fiz pra vc?" você sabe bem o que fez... não banque a boba agora, você é só mais uma que passou por aí, e eu brilho por onde passo.
Acorda garota, você não é nem a metade do que eu sou, ou do que eu sonho. Agora levanta daí e some da minha frente. Desculpa, mas isso é libertação, todas as coisas que eu senti, todas as coisas que você me fez sentir... sempre assim. Pra dizer a verdade, eu até gosto de você, e bem para dizer a verdade, isso é mentira. Mentira, é isso que você é. Agarre teu homem, como você costumava me dizer, lembra? Quem precisa agarrar alguma coisa é você, e olhando agora pra você morro de rir, não pela vergonha que você sente, mas pelo tombo que levou. Ele não te quis não foi? So bad... não, eu não estou nem aí.
Olha agora, bem aqui onde eu estou e onde ele está, e querida, nada aqui me lembra você. Essa é a vida que você iria adorar ter, não é mesmo ? Ele não é meu, ele é complemento pra mim.
Eu chorei por dias e me culpava, ah, quantas noites eu fiquei acordada por sua causa. Você nunca teve ele em seus braços, talvez por um segundo, ele até queria você e toda prostituição que você trazia, mas a quem ele preferiu ? Nunca a você.
Castigada e levando uma vidinha hipócrita pra variar. Você nunca esteve perto dele como eu, e ele ainda está aqui. Por longos e maravilhosos 3 anos e 2 meses... e você ? Só um marido que não lhe respeita e tem uma de 14 na rua. Pobre de você.
Espero que leia isso, e saiba que cada palavra é pra você !!!
beijos ;*
E bem eu espero que você leia cada uma dessas palavras, que sim, eu cuspo pra você. Precisava me libertar de toda aquela droga que você me trouxe. Nunca foi lá muito respeitada, será que foi respeitada algum dia? Hoje, me dá nojo olhar na tua cara, se eu passasse perto de você essa noite, juro que nem olharia pro lado ou até olharia só pra você me sorriso e olhar de satisfação, que você nunca vai ter. Você fica aí com seus botões enferrujados que não valem de mais nada, nunca foi melhor que eu, em absolutamente nada. Amém que eu enxerguei, viu garotinha tola? Ele ainda está do meu lado, e o que você tem aí do seu, só mais uma criança chorosa que clama pelo teu leite. Por Deus nem assim me esqueceu. É porque eu precisava me libertar, nunca vou perder um segundo a mais com você na minha vida.
Olha pra mim, e pegue essa sua cara do chão, ah, você já pegou? Aonde está toda aquela sensualidade que você julgava ter ? Só algumas gorduras pra constar. Você me enoja, sempre com seus sorrisos maliciosos e esse olhar vazio. Talvez, seja porque você é vazia. Espero que volte para o lugar de onde nunca deveria ter saído, bem longe de mim.
Não, Graças a Deus não sou como você, sou diferente em todos os aspectos, eu não seria capaz de fazer o que você fez. Caladinha, a única vadia que existe aqui é você... tenho respeito por mim mesma. Não precisa fazer esse draminha "qq eu fiz pra vc?" você sabe bem o que fez... não banque a boba agora, você é só mais uma que passou por aí, e eu brilho por onde passo.
Acorda garota, você não é nem a metade do que eu sou, ou do que eu sonho. Agora levanta daí e some da minha frente. Desculpa, mas isso é libertação, todas as coisas que eu senti, todas as coisas que você me fez sentir... sempre assim. Pra dizer a verdade, eu até gosto de você, e bem para dizer a verdade, isso é mentira. Mentira, é isso que você é. Agarre teu homem, como você costumava me dizer, lembra? Quem precisa agarrar alguma coisa é você, e olhando agora pra você morro de rir, não pela vergonha que você sente, mas pelo tombo que levou. Ele não te quis não foi? So bad... não, eu não estou nem aí.
Olha agora, bem aqui onde eu estou e onde ele está, e querida, nada aqui me lembra você. Essa é a vida que você iria adorar ter, não é mesmo ? Ele não é meu, ele é complemento pra mim.
Eu chorei por dias e me culpava, ah, quantas noites eu fiquei acordada por sua causa. Você nunca teve ele em seus braços, talvez por um segundo, ele até queria você e toda prostituição que você trazia, mas a quem ele preferiu ? Nunca a você.
Castigada e levando uma vidinha hipócrita pra variar. Você nunca esteve perto dele como eu, e ele ainda está aqui. Por longos e maravilhosos 3 anos e 2 meses... e você ? Só um marido que não lhe respeita e tem uma de 14 na rua. Pobre de você.
Espero que leia isso, e saiba que cada palavra é pra você !!!
beijos ;*
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
Me liga
Eu sei, jogos de amor são para se jogar.Ah, por favor, não vem me explicar o que eu já sei, e o que eu não sei.O nosso jogo não tem regras nem juiz ,você bem sabe quantos planos eu já fiz .Tudo que eu tinha pra perder eu já perdi. O seu exército invadiu o meu país .Se você lembrar, se quiser jogar :me liga, me liga.
Mas sei que não se pode terminar assim. O nosso jogo segue e nunca chega ao fim e recomeça a cada instante.
Não te pedi muita coisa, só uma chance, pus no meu quarto seu retrato na estante e hoje em dia te tenho ao meu alcance.
Ah, como foi bom você ter deixado.
(qualquer semelhança com a música dos Paralamas do Sucesso, não é mera coincidencia.)
Mas sei que não se pode terminar assim. O nosso jogo segue e nunca chega ao fim e recomeça a cada instante.
Não te pedi muita coisa, só uma chance, pus no meu quarto seu retrato na estante e hoje em dia te tenho ao meu alcance.
Ah, como foi bom você ter deixado.
(qualquer semelhança com a música dos Paralamas do Sucesso, não é mera coincidencia.)
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
é só mais um dia
Respire fundo e vá mais fundo ainda, chegue ao fim, sinta toda essa energia, não eu não quero arrependimentos por hoje. Fique em paz, com Deus se puder e deixei fluir. Sim, flua, como o vento que bateu hoje na sua janela. É, eu sei que os dias andam frios, mas se aqueça de paz interior e deixe queimar todo aquele ódio, não quero ver essa cara emburrada, você sabe que eu odeio essa sua cara emburrada. Não, nada de ficar bravo também, eu não vou a lugar nenhum.
Choveu forte essa noite, e eu ouvi você me gritar, e eu estava aí, pena que você não viu... é, eu sei foram os trovões que te deixaram triste, eles sempre fazem isso. Não, de novo não, já disse que não quero te ver triste por alguns vagalumes que passaram no seu quarto, ele se divertem com o seu medo, para de chorar, você é mais forte que tudo isso. Já disse pra não chorar, não gosto desses sussuros na madrugada.
Me diz o que foi agora, eu sei que eles te magoaram, e sei o quanto você ficou triste por conta disso. Eu sei também que foi por mal, mas desencane e respire, viu ? eles nunca mais vão te alcançar, não enquanto eu estiver aqui ...
beijos ;*
Choveu forte essa noite, e eu ouvi você me gritar, e eu estava aí, pena que você não viu... é, eu sei foram os trovões que te deixaram triste, eles sempre fazem isso. Não, de novo não, já disse que não quero te ver triste por alguns vagalumes que passaram no seu quarto, ele se divertem com o seu medo, para de chorar, você é mais forte que tudo isso. Já disse pra não chorar, não gosto desses sussuros na madrugada.
Me diz o que foi agora, eu sei que eles te magoaram, e sei o quanto você ficou triste por conta disso. Eu sei também que foi por mal, mas desencane e respire, viu ? eles nunca mais vão te alcançar, não enquanto eu estiver aqui ...
beijos ;*
domingo, 15 de agosto de 2010
Ser feliz não é pecado - por Martha Medeiros
A felicidade é desprezada por muita gente. A pessoa feliz sofre o
preconceito de parecer uma pessoa vazia, sem conteúdo. No entanto, algo
ela tem, senão não incomodaria tanto. Será que é porque ela nos
confronta com nossa própria miséria existencial? É irritante ver alguém
naturalmente linda, rica, simpática, inteligente, culta, talentosa,
apaixonada e, ainda por cima, magra! Essa ninfa nunca ouviu falar em
insônia, depressão, dívidas, mousse de chocolate?
Os felizes ainda estão associados ao padrão "comercial de margarina", portanto, costumam ser idealizados - e desacreditados. É como se fossem marcianos, só que não são verdes. Por isso, damos mais crédito aos angustiados, aos irônicos, aos pessimistas. Por não aparentarem possuir vínculo com essa tal felicidade, dão a entender que têm uma vida muito mais profunda. Você é feliz? Não espalhe, já que tanta gente se sente agredida com isso. Mas também não se culpe, porque felicidade é coisa bem diferente do que ser linda, rica, simpática e aquela coisa toda. Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar (ou por causa) disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo.
O psicanalista Contardo Calligaris certa vez disse uma frase que sublinhei: "Ser feliz não é tão importante, mais vale ter uma vida interessante". Creio que ele estava rejeitando justamente esta busca pelo kit felicidade, composto de meia dúzia de realizações convencionais. Ter uma vida interessante é outra coisa: é cair e levantar, se movimentar, relacionar-se com as pessoas, não ter medo de mudanças, encarar o erro como um caminho para encontrar novas soluções, ter a cara-de-pau de se testar em outros papéis - e humildade para abandoná-los se não der certo. Uma vida interessante é outro tipo de vida feliz: a que passou ao largo dos contos-de-fada. É o que faz você ter uma biografia com mais de 10 páginas.
Se você acredita que ser feliz compromete seu currículo de intelectual engajado, troque por outro termo, mas não cuspa neste prato. Embriague-se de satisfação íntima e justifique-se dizendo que é um louco, apenas isso. Como você sabe, os loucos sempre encontram as portas do céu abertas.
Rita Lee, que já passou por poucas e boas, mas nunca se queixou de não ter uma vida interessante, anos atrás musicou com Arnaldo Batista estes versos: "Se eles são bonitos, sou Alain Delon/ se eles são famosos/ sou Napoleão/se eles têm três carros/ eu posso voar". Também faço da Balada do Louco meu hino, que assim encerra: "Mais louco é quem me diz que não é feliz".
Eu sou feliz.
Os felizes ainda estão associados ao padrão "comercial de margarina", portanto, costumam ser idealizados - e desacreditados. É como se fossem marcianos, só que não são verdes. Por isso, damos mais crédito aos angustiados, aos irônicos, aos pessimistas. Por não aparentarem possuir vínculo com essa tal felicidade, dão a entender que têm uma vida muito mais profunda. Você é feliz? Não espalhe, já que tanta gente se sente agredida com isso. Mas também não se culpe, porque felicidade é coisa bem diferente do que ser linda, rica, simpática e aquela coisa toda. Felicidade, se eu não estiver muito enganada, é ter noção da precariedade da vida, é estar consciente de que nada é fácil, é tirar algum proveito do sofrimento, é não se exigir de forma desumana e, apesar (ou por causa) disso tudo, conseguir ter um prazer quase indecente em estar vivo.
O psicanalista Contardo Calligaris certa vez disse uma frase que sublinhei: "Ser feliz não é tão importante, mais vale ter uma vida interessante". Creio que ele estava rejeitando justamente esta busca pelo kit felicidade, composto de meia dúzia de realizações convencionais. Ter uma vida interessante é outra coisa: é cair e levantar, se movimentar, relacionar-se com as pessoas, não ter medo de mudanças, encarar o erro como um caminho para encontrar novas soluções, ter a cara-de-pau de se testar em outros papéis - e humildade para abandoná-los se não der certo. Uma vida interessante é outro tipo de vida feliz: a que passou ao largo dos contos-de-fada. É o que faz você ter uma biografia com mais de 10 páginas.
Se você acredita que ser feliz compromete seu currículo de intelectual engajado, troque por outro termo, mas não cuspa neste prato. Embriague-se de satisfação íntima e justifique-se dizendo que é um louco, apenas isso. Como você sabe, os loucos sempre encontram as portas do céu abertas.
Rita Lee, que já passou por poucas e boas, mas nunca se queixou de não ter uma vida interessante, anos atrás musicou com Arnaldo Batista estes versos: "Se eles são bonitos, sou Alain Delon/ se eles são famosos/ sou Napoleão/se eles têm três carros/ eu posso voar". Também faço da Balada do Louco meu hino, que assim encerra: "Mais louco é quem me diz que não é feliz".
Eu sou feliz.
terça-feira, 10 de agosto de 2010
é o que eles apenas lêem
E ninguém nunca vai saber o que realmente aconteceu, ninguém estava lá, ninguém viu. Alguém ao menos sentiu? Nunca, jamais sentiu aquilo, até poderiam se quisessem mais todo o egoísmo nunca deixou passar sentimentos daquela magnitude. Mas eu gostaria muito que tivessem sentido, era mais que os próprios sentidos, era sim. Nada nunca se comparou, era maior que o corpo até mesmo maior que o próprio coração, e bem, aquele coração nunca voltou a ser tão pequeno como era antes. Não, não era mais só aquela garota egoísta, era ela, a garota que se descobriu e os outros só leram o que era dela e de mais ninguém. Só leram, leram e leram... era mais que mágia, era realidade, sonho entre rios. Mas ninguém nunca sentiu. Talvez ela tivesse sido vista, mas não notava, nunca ligou para esse tipo de coisa... era só ela, menos egoísta que os outros, pensava que por ter deixado toda aquela porcaria teria se tornado melhor, não melhor que ninguém, mas melhor pessoa. Mas ninguém nunca sentiu, só leu.
Beijos ;*
Beijos ;*
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
Oh, paiiê !
" Sim, tão duro quanto a dor do parto, é um pai ver que não pode mais competir pela atenção de sua filha com os garotos.
Mesmo assim, apesar do trauma, ele nunca esquecerá esse dia. E acredite, quando estiver sentando em sua poltrona, vendo o seu álbum de fotos, revivendo em cada foto um pedacinho de sua vida, ele irá sorrir com a mesma satisfação que teve no seu primeiro desfile.
Sabe por quê?
Porque você pode amar perdidamente um homem, mas homem nenhum no mundo saberá o quanto é bom lembrar do seu primeiro "Eu te amo, papai..." "
Texto retirado daqui oh: Revista Andros - Você cresceu
Mesmo assim, apesar do trauma, ele nunca esquecerá esse dia. E acredite, quando estiver sentando em sua poltrona, vendo o seu álbum de fotos, revivendo em cada foto um pedacinho de sua vida, ele irá sorrir com a mesma satisfação que teve no seu primeiro desfile.
Sabe por quê?
Porque você pode amar perdidamente um homem, mas homem nenhum no mundo saberá o quanto é bom lembrar do seu primeiro "Eu te amo, papai..." "
Texto retirado daqui oh: Revista Andros - Você cresceu
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Um choro a mais
É que o choro é a língua da alma, o choro expressa exatamente aquela emoção, expressa o que a gente sente.
E a gente sabe quando choramos sozinhos, ou acompanhados, às vezes não precisa de muito só uma mão no ombro ou até mesmo um olhar que se cruza no meio do nada. Chora, ela se negava a chorar, a derramar uma lágrima sequer, achava que era fácil sorrir pra isso, pra não transparecer a dor interna. Chorou. Noites e noites, é fácil não chorar quando não se quer. Mas o que era mais difícil não era o choro que derramava em seu jovem rosto, com aqueles inchaços intermináveis, mas aquele que vinha de dentro, aquela lágrima que caia aos poucos do coração e ia perfurando cada órgão de seu corpo sem nenhuma piedade. Não, no choro não temos piedade, é tudo por aquele momento, não existe pudores nem restrições... só aquele velho e dolorido som ...
Beijos ;*
E a gente sabe quando choramos sozinhos, ou acompanhados, às vezes não precisa de muito só uma mão no ombro ou até mesmo um olhar que se cruza no meio do nada. Chora, ela se negava a chorar, a derramar uma lágrima sequer, achava que era fácil sorrir pra isso, pra não transparecer a dor interna. Chorou. Noites e noites, é fácil não chorar quando não se quer. Mas o que era mais difícil não era o choro que derramava em seu jovem rosto, com aqueles inchaços intermináveis, mas aquele que vinha de dentro, aquela lágrima que caia aos poucos do coração e ia perfurando cada órgão de seu corpo sem nenhuma piedade. Não, no choro não temos piedade, é tudo por aquele momento, não existe pudores nem restrições... só aquele velho e dolorido som ...
Beijos ;*
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Mais uma chance pra gente
Às vezes me pego escutando coisas que não fazem muito sentido, às vezes me nego ao ouvir. Não que eu seja boba, e que eu fosse, eu acredito sim, acredito em gente, em gente de carne e osso, gente que sente de verdade. Cansei de discursos, você não deve confiar em ninguém, mas confio, confio com todos os riscos que envolvem a palavra "confiar", é que todo mundo tem tanto medo de confiar, que não confiam em si mesmos, ninguém se dá uma chance de acreditar que ainda temos jeito, e que existem muitas coisas boas no mundo, que existe muito mais bondade do que maldade e basta que nossos olhos saibam enxergar. Quem se enxerga ? Quem consegue se achar no meio desse tumulto todo, ninguém... ninguém confia. Talvez seja só eu e essa minha mania de sempre enxergar o lado positivo das coisas de simplesmente dizer, tinha que acontecer. E realmente tinha. Às vezes penso antes de falar, mas falo com confiança, acredito nos meus ideais e confio neles, confio no que eu sinto, e se eu sinto que não é pra mim, é porque não é pra mim ... Eu confio na minha geração, confio em quem eu sinto, sim, confio em que sente. Todos somos seres humanos, mas quantos desses seres que se dizem "racionais" sentem ? Bem, isso eu não sei. Mas confio no meu coração, no que ele tem pra me dizer, ele é o que eu sou. Vamos nos permitir confiar um pouco mais, vamos nos permitir ver o lado bom das coisas, tudo tem seu lado bom, vamos aprender conosco, vamos rir de nossa própria imagem. Vamos dar uma chance pra gente.
beijos ;*
beijos ;*
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Quem a gente encontra no caminho
6:30 da manhã e aquele maldito celular toca de novo. "Já vou!" - penso inconstante, queria ter mais uma hora pra acordar. Fecho os olhos e bem quem grita agora é a minha mãe. Tento em algum lugar da minha mente me achar, fiquei perdida por quase um mês, bem, alguma hora eu deveria acordar. Busquei a coragem que até então estava guardada e levantei. Aquele primeiro bocejo de manhã, estalo os dedos dos pés enquanto escovo meus dentes. Fome comenta a minha barriga, calo-a. Procurei meu uniforme e por incrível que parecia um pouco mais apertado, é engordei alguma coisa. rs Calcei o par de tênis esquecido por algum tempo, e ele estava limpinho, ociosidade das férias. Com alguma calma dei um jeitinho no meu cabelo e prendi em um clássico rabo-de-cavalo, pensei em como foram legais meus dias de férias, pensei no meu mozão que tinha uma entrevista para hoje. Olhei no relógio impaciente exatamente 7:30 saí de casa, quase atrasada. Meu humor não era um dos melhores, dei bom dia a quem deveria, fechei a cara e arrumei minha mesa, saudades daquela sala. Eram 8:25, aparentemente normal, mas foi quando eu percebi que as pessoas que eu encontrei, eu deveria encontrar e era naquele exato lugar, era exatamente onde eu deveria estar.
Beijos ;*
Beijos ;*
domingo, 1 de agosto de 2010
Pois o amor é uma palavra tão fora de moda ...
Sat on a fence but it don't work
Keep coming up with love
but it's so slashed and torn
Why - why - why ?
Love love love love love
Insanity laughs under pressure we're cracking
Can't we give ourselves one more chance
Why can't we give love that one more chance ?
(Under Pressure - Queen)
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