domingo, 5 de setembro de 2010

É o amor que às vezes é egoísta

Egoísta porque quando te quero é só pra mim e ponto, sem mais nem menos, é meu e meu. Egoísmo porque quando tô com meu cachorro eu sou só dele, como se fosse mãe mesmo, abraçando, beijando e implicando. Egoísmo das minhas músicas e roupas favoritas, não empresto mesmo, música que é minha mesmo - sentimento de posse sempre fala mais alto - não empresto, não quero que ouça porque é minha, escondo e deixo onde só eu posso ver. Roupa minha então, nem pensar, se tenho ciúmes não empresto, é amor egoísta.
Egoísmo principalmente com meus livros, odeio quem pega meus preciosos livros, gosto que peçam e me entreguem no prazo, porque senão eu enlouqueço totalmente, sempre entrego no prazo, porque as outras pessoas não podem ser assim também ? Escorrego nesse meu egoísmo, egoísta e diferente dos demais, é que eu sei que sou assim, e não tenho vergonha da minha falta de vergonha de expor o que sou, o que sinto. É facilidade de dizer, sou egoísta a ponto de dizer: é meu e não quero que seja de mais ninguém, porque é meu e acabou. É difícil ? Pode até ser. É infantil ? Até é. Eu ligo ? Em hipótese alguma, as pessoas tem que parar de tentar coloca idéias na minha cabeça pra parar de vontadezinhas e crescer, não é vontadezinha, nem falta de amadurecimento, é jeito mesmo, meu jeito, sou egoísta, egocêntrica, mas tão amor que chega dói, é que o amor dói.
Procuro pessoas, pergunto porque e vou atrás, não me agradou ? Coloco meu lado egoísta pra fora mesmo, exponho em carne nua e crua meus sentimentos, não escondo insatisfação, tristeza e mágoas, é mais fácil assim pra mim, não fingir o que tá sentindo. Isso também é egoísmo não ?